Os empresários, devido ao aumento da concorrência, tinham dois objectivos máximos – produzir com qualidade e a baixo custo. É neste contexto que nos surge o Taylorismo, nomeadamente, na obra “Princípios de Direcção Científica da Empresa” da autoria do seu criador, F.W.Taylor - na imagem. Este método trabalho consistia num sistema em que existia a divisão de tarefas e o funcionário deveria deter especialização na que estava a realizar. A cada um cabia somente uma tarefa. Na fábrica surgia o cronómetro devido ao facto de existir toda uma cadeia de produção. Os produtos deveriam ser realizados num curto e especifico tempo e passar rapidamente ao funcionário seguinte para ele elaborar a sua tarefa. O tempo encontrava-se articulado entre todos de maneira a que a produção nunca parasse. Em relação ao controlo do tempo existiam os turnos e um conjunto de capatazes que faziam de tudo para que os funcionários elaborassem a sua função o mais rapidamente possível. Além disso os períodos de almoço eram muito pequenos. De toda esta maquinação dos funcionários resultava uma produção maciça de objectos iguais, completamente estandardizados. Contudo, apesar de se tratarem os funcionários como máquinas e todos outros problemas envolvidos em torno deste método, os produtos em termos de qualidade, preço e quantidade agradavam em muito o mercado de massas. Assistimos assim a uma massificação dos produtos.
O primeiro a por em prática este método foi Ford, da Indústria automóvel, acabando por melhora-lo. Para a produção do seu Modelo T, no ano de 1913, além de aplicar o Taylorismo na sua fábrica, Ford acrescentou uma linha de montagem. Os operários não se moviam sequer, sendo que os tapetes rolantes faziam chegar aos mesmos as peças que estes tinham de trabalhar. Agora sim, este método parecia transformar o conjunto de funcionários numa enorme máquina industrial. O tempo de produção diminuiu consideravelmente. Ford conseguiu assim a máxima especialização e diminui o custo dos produtos, aumentando o salário aos seus trabalhadores, como forma de incentivo, melhorando assim a qualidade de vida dos trabalhadores.
Contudo, tanto o taylorismo como o fordismo foram fortemente criticadas, afirmando-se que tratavam humanos como máquinas, retirando a dignidade aos mesmos, entre outras críticas. Estas concepções de como trabalhar levaram a uma massificação e estandardização dos produtos, que levavam ao consumo de massas e conduziam ao progresso económico.
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