A
corrente livre-cambista, apesar de muito rejeitada, quer por políticos e industriais, – preferiam o proteccionismo, onde poderiam proteger as suas mercadorias e a produção nacional – encontrou um forte apoio em território britânico.
O livre-cambismo consistia num sistema que liberalizava as trocas comerciais. Neste sistema o
Estado não pode intervir e
não existem pautas alfandegárias nem contingentes. Segundo os ideais desta teoria, a
liberdade comercial era essencial para assegurar o desenvolvimento e o enriquecimento a nível mundial pois as nações seriam obrigadas a produzirem diversos produtos e a tornarem os mesmos incríveis com vista a vencerem os produtos importados de outras potências. Assim, a
indústria e o comércio iriam-se manter em constante desenvolvimento. Também deveriam produzir o que fosse compatível com as condições naturais da sua população. Existiria assim a
máxima da especialização por todo o Mundo. Apesar de muito contestadas, estas ideias acabaram por entrar em vigor quando Sir Robert Peel se tornou chefe do governo britânico, no ano de 1841, e começou por reduzir a pouco e pouco as pautas alfandegárias. Influenciadas pela potência britânica, as restantes potências europeias acabaram por aderir a este movimento livre-cambista, que dominou a Europa entre 1850-1870. Estendeu-se de igual modo aos EUA.
Crises Cíclicas O livre-cambismo acabou por trazer diversos problemas para as nações que começavam agora a sua industrialização. As mesmas já se encontravam atrasadas e o facto de se encontrarem rodeados de produtos de grandes potências europeias, com as quais não podiam competir nem internamente, só veio piorar o grande problema que já tinham. Contudo, até nas nações desenvolvidas o ritmo da economia era abalado pelas denominadas crises cíclicas. No power point realizado por ambas mostraremos como e porque acontecia uma crise cíclica.
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