O comboio era um desses transportes essenciais. Aparecido em 1830, as vias férreas compreendiam agora uma extensão monstruosa. A rede ferroviária na Europa era incrivelmente densa e demonstrava a forte industrialização vivida na Europa. Os progressos da mesma eram diferenciais das nações desenvolvidas, como Inglaterra, para as nações que começavam agora a ter as suas primeiras vias férreas, como Portugal. Esta rede compreendia uma forte densidade nos países industrializados pois era necessário que a produção nunca parasse de circular, logo, eram necessários investimentos nos transportes. Tudo isto acontecia nestas nações para se dar o escoamento dos seus produtos e a chegada das matérias-primas ser mais rápida, como referido no início do texto. Contudo, a estas ajuntava-se agora a necessidade de rentabilizar os investimentos ocorridos quer no fabrico dos produtos como nos transportes. Alcançava-se então o objectivo traçado, isto é, as viagens tornavam-se mais rápidas, baratas e seguras e mercadorias maiores eram mais facilmente transportadas. Todo este desenvolvimento das vias férreas e do comboio foi marcado também pela indústria siderúrgica, nomeadamente pelo aço, um dos componentes do mesmo.
Em relação aos transportes marítimos, os mesmos também sofreram diversas alterações. Os navios a vapor foram desenvolvidos, surgiu o ferryboat e as grandes empresas marítimas apareceram na mesma altura. Nomeadamente importante foi a navegação a vapor, que movimentou enormes capitais.
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