sábado, 14 de maio de 2011

Imperialismo e Colonialismo

Nos finais do século XIX o domínio europeu sobre o Mundo era incontestável. As grandes potências europeias detinham vastos impérios a nível mundial. A Grã-Bretanha possuía territórios na Índia, Austrália, Canadá e na China – nomeadamente, Hong Kong. O Império Alemão detinha territórios em África e exercia influência na Ásia Menor e na América. A França detinha territórios em África, Ásia e America e a Rússia era detentora de províncias como a Geórgia, o Azerbaijão e Extremo Oriente. Este domínio europeu sobre outros países ficou conhecido como Imperialismo – Domínio que um Estado exerce sobre outros países, a título político, militar, económico e cultural. Este Imperialismo detinha quatro facetas principais: conquista territorial e colonialismo; controlo de países independentes menos desenvolvidos; estabelecimento de protectorados e concessões – controlo económico apenas. Países que protagonizaram tudo isto, além dos referidos anteriormente, foram a Bélgica, a Itália, o Japão e os Estados Unidos.

Porquê?

É de questionar porque as potências europeias, tão enriquecidas e desenvolvidas, se debruçaram sobre a conquista de novos territórios. Contudo, indo até ao fundo da questão não é difícil de entender. Em primeiro lugar uma motivação relacionada com o tema anteriormente em análise – a 2ª revolução industrial. Como referido no último post sobre a mesma, as potências europeias necessitavam de matérias-primas e de novos mercados para escoar os seus excedentes. Em segundo lugar, a população em solo europeu era em maior número do que o mesmo podia suportar. Era necessário aliviar a pressão demográfica enviando para outros continentes o resultado da explosão populacional. Em terceiro lugar, o nacionalismo acabava por carregar aquele ideal de conquista, aquele ideal que faz com que as populações pensem que o seu país é o mais grandioso, logo, tem todo o direito de possuir novos territórios – ideais como o pangermanismo e pan-eslavismo. Em último lugar, investir naquelas terras, atrasadas, era visto como uma nova forma de enriquecer. Devido a todos estes factores não é de estranhar o gosto pela conquista. Esta conquista era apoiada em ideais se superioridade do povo europeu em relação ao que iria ser colonizado. O primeiro teria de civilizar o segundo.

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