Uma das principais características que permitiu toda esta expansão foi a ligação entre a Ciência e a Técnica. A ligação não era em nada complexa. A técnica lançava apelos à ciência para esta a melhorar ou superar. Por sua vez a ciência originava novas técnicas. Ou seja, quando uma progredia, a outra progredia de igual modo. Era uma interdependência. Esta ligação surgiu principalmente por necessidade industrial. Por um lado as máquinas industriais eram imensamente complexas, o que levava a que para se saber trabalhar com as mesmas fosse necessário um elevado nível de conhecimento. Por outro lado, os empresários começaram a investir na investigação com vista a encontrar novos produtos para assim vencer a concorrência, cada vez maior entre as empresas europeias do mesmo ramo. As grandes empresas já não passavam sem investir avultadas quantias na investigação tendo sempre como objectivo vencer a concorrência e conquistar o mercado internacional.
Perante isto surgem firmas e empresas dedicadas à investigação - como a da imagem, a BASF -, sendo que, as descobertas passam a ser de uma comunidade científica e não só de uma pessoa apenas. Os institutos e as universidades também contribuem, ao formar técnicos para essas mesmas empresas. As empresas de investigação descobrem novos produtos – (que impulsionam a economia ao serem consumidos pela população e mudam mentalidades da mesma), aperfeiçoando as técnicas antigas que conduzem ao desenvolvimento tecnológico. Isto leva a um crescimento demográfico e a uma melhoria das condições de vida da população (por exemplo, maior numero de postos de trabalho nos laboratórios). Por sua vez, todo este aparecimento de novos produtos, resulta em progressos cumulativos, isto é, novos desafios que resultam entre a ligação ciência-técnica. Cada avanço dá origem a mais questões. Todo esse progresso tecnológico nunca antes visto levou a uma 2ª revolução industrial, a um desenvolvimento sem paralelo. O mundo caminhava para se tornar um paraíso industrial.
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